Para se ter uma noção da importância da filosofia, esta é irrecusável. Dado que para a recusar é necessário argumentar filosoficamente, o que de facto se verifica como "auto-refutante". A filosofia, de facto, é apenas um exercício da capacidade para o argumento critico sobre qualquer tema susceptível, transmitindo-nos uma abrangência maior sobre os temas discutidos hoje em dia. "Tempo", será um conceito subjectivo, ou será um conceito objectivamente indeterminável?... Fica a questão. Reforço ainda a ideia de que isto é um conceito que as pessoa julgam conhecer, mas a verdade, é que a cognoscibilidade relativamente ao assunto é praticamente nula. Aqui estamos perante a verdadeira filosofia. No entanto verificar a cognoscibilidade de uma pessoa determina o seu elevado estatuto mental, porque acima de tudo para além de sapiência há que ter consciência. Conceitos que se podem relacionar mas que possuem as suas divergências. É um facto que a Área da Filosofia interroga o próprio saber e transforma-o num problema, tornando-se num ciclo vicioso onde tudo é posto em causa... Citando Sócrates, "Só sei que nada sei". A sua tentativa de explicar que o conhecimento total não abrange a capacidade humana, leva-nos a crer que a ignorância constitui o fundamento e o limite da própria sabedoria. Esse auto-conhecimento, qualidade infelizmente inexistente na sociedade actual, resulta nas grandes diferenças intelectuais e nos diferentes patamares que constituem a sociedade.
2 comentários:
Cognoscibilidade... Epá que nível :D
A grande verdade reside na frase "Só sei que nada sei". A humildade de reconhecer que não sabemos tudo faz realmente com que saibamos e tenhamos consciência de nós próprios, o que diferencia as pessoas a nível intelectual.
Sem sombra de dúvida :)
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